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Mauritius, Cyber Island. Photo: KhayaL on FlickrMauritius, Cyber Island. Photo: KhayaL on Flickr

Este estudo de caso observa a relação entre os preços da banda larga internacional em Maurício e o impacto da sua estratégia de Cidade Cibernética. Enquanto outros países na rota do cabo de internet submarino SAT-3/SAFE lutam para lidar com os altos custos do monopólio da banda larga internacional, as Ilhas Maurício vêm utilizando a fixação de preços para tratar do tema. Antes mesmo da determinação, a própria estatal Mauritius Telecom já havia decidido reduzir seus preços.

Talvez o exemplo de Maurício contenha lições para outros países da África que queiram encontrar maneiras de mudar a base de suas economias, adicionando «exportações inteligentes» à extração de matérias-primas, à agricultura e ao turismo.

Embora seja difícil extrair vínculos causais diretos entre os preços da banda-larga e mudanças mais amplas na economia, fica claro que os setores de terceirização e as centrais de atendimento em Maurício começaram a crescer significativamente justamente nos anos em que caíram os preços da banda larga internacional.

Pode ser que a natureza das «exportações inteligentes» – nas quais a capacidade mental de uma população contribui para agregar valor a tarefas básicas – mude com o tempo. As companhias multinacionais, apesar de terem sido levadas a reduzir seus custos operacionais, também estão ponderando sobre os êxitos e fracassos da terceirização, da qual também se verá novas ondas – um exemplo é a Lucas Films (responsável pela série Guerra nas Estrelas), que estabeleceu um grande novo empreendimento de animação e efeitos especiais na Ásia. Em qualquer caso, uma banda larga competitiva será essencial a todo país que queira obter tal tipo de trabalho no futuro.

Leia o “estudo de caso Maurício”:http://www.apc.org/pt-br/system/files/IP_pt_Jul_08_MAURITIUS.pdf

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